A venda de uma cota de consórcio é uma opção para consorciados que mudam os seus objetivos ou que não conseguem mais pagar o valor das prestações em dia. Para fazer a negociação, é preciso ter certos cuidados para essa ser uma solução interessante para ambos os negociantes. A compra pode ser uma oportunidade para algumas pessoas.
Mas para que esse procedimento não se torne um problema, você precisa prestar atenção em alguns detalhes. Neste post, vamos explicar como vender cota de consórcio não contemplada e ressaltar quando isso é possível. Além disso, vamos descrever quais são os passos necessários para realizar a venda, qual valor pedir e a importância de consultar a administradora.
Quer saber quando vender a cota de consórcio não contemplada vale a pena? Então, acompanhe a leitura!
Como funciona a venda de consórcio não contemplado?
A venda de cota de consórcio está prevista no artigo 13º da Lei nº 11.795/2008, que é conhecida como Lei dos Consórcios. O texto diz que as obrigações e os direitos oriundos de contratos de participação em grupos de consórcio podem ser transferidos para terceiros, desde que a administradora autorize a transação.
O processo envolve a transferência da titularidade para o comprador que adquirirá todos os direitos previstos no instrumento contratual original. Ele terá que pagar as prestações em dia e assumir as obrigações com a administradora que, por sua vez, precisará autorizar e validar a nova documentação apresentada pelas partes.
Sendo assim, antes de fechar o negócio de venda de uma cota de consórcio, certifique-se de que a administradora aceitará um novo titular. Isso é indispensável para que o comprador tenha segurança e para que todas as etapas necessárias sejam cumpridas de acordo com a legislação vigente. Depois de verificar a possibilidade da venda, as partes podem negociar com tranquilidade.
Quando é possível vender a cota de consórcio não contemplada?
É possível fazer a transferência da titularidade da cota de consórcio não contemplada se o comprador estiver disposto a assumir as prestações faltantes e aguardar pelos sorteios mensais ou ofertar lances. Os negociantes têm liberdade de escolha e podem fazer a negociação, desde que a administradora concorde com o procedimento.
Vale destacar que uma carta de crédito não poderá ser cancelada depois de utilizada. Quando a contemplação já aconteceu e o bem foi entregue, não é mais possível solicitar o cancelamento. Você pode cancelar o consórcio apenas se o crédito não foi utilizado. A descontemplação deve ser solicitada à administradora e o consorciado terá que aguardar a restituição dos valores.
Quais são os passos necessários para vender cota de consórcio não contemplada?
Caso você esteja disposto a vender uma cota não contemplada, depois de contatar a administradora, o primeiro passo é definir o valor que cobrará do novo titular. O vendedor precisa considerar o montante que já foi pago até a data da venda e verificar se a administradora fará alguma cobrança pela transação.
A seguir, busque um comprador no mercado, ofereça para os seus conhecidos ou faça uma oferta na internet. Contudo, não se esqueça de repassar todas as informações, como o preço das parcelas, os valores que já foram pagos, o saldo devedor, entre outras. Converse com os interessados e considere as necessidades de ambas as partes.
Por fim, não forneça a identificação da cota e seus dados pessoais para qualquer pessoa. Essas informações são sigilosas e só podem ser passadas ao ter certeza absoluta de que o comprador é idôneo. Normalmente, é possível contar com um consultor da administradora para fazer esse processo de cessão de direitos, com o uso de formulários próprios.
Por que consultar a administradora antes de vender cota de consórcio não contemplada?
Não venda a cota de consórcio antes de entrar em contato com a sua administradora, pois a transferência da titularidade só vai ser feita com a aprovação dela. A cessão dos direitos somente será válida se a empresa concordar em transferir o contrato ao novo titular.
Consulte a administradora sobre as exigências que ela faz antes de efetuar a venda e aceitar o pagamento. Verifique se existem taxas a serem pagas e se é preciso registrar as etapas do processo para você ter segurança e ficar satisfeito com a negociação. Na Ademicon, os consultores e especialistas vão fornecer todas as informações para que a transferência seja bem-sucedida.
Quando vender a cota de consórcio vale a pena?
Muitos consorciados acabam vendendo a cota de consórcio em função da ansiedade. Ao perder parte dos recursos financeiros, algumas pessoas não conseguem encontrar uma saída para pagar as prestações e procuram uma solução radical. Veja, a seguir, quando vender a cota de consórcio realmente trará vantagens para o vendedor!
Mudança de objetivo
Se você assinou um contrato de consórcio há algum tempo e depois disso a sua situação mudou, talvez seja interessante vender a cota. Isso pode acontecer em decorrência de mudança de planos ou de imprevistos. Todavia, não é interessante fazer esse negócio se for para abrir mão de um sonho e desistir de um bom investimento.
Falta de recursos
Para participar das assembleias que definem os contemplados, é necessário estar com os pagamentos em dia. Então, se por algum motivo você não tem conseguido mais arcar com a sua responsabilidade de contribuir mensalmente com as prestações, talvez a venda da cota seja uma alternativa para essa situação. Isso também evitará que você seja excluído do grupo por inadimplência. Mas vale lembrar ser sempre possível procurar meios de complementar a sua renda e continuar com esse excelente investimento.
Desistência da cota
Pessoas dispostas a desistir da cota de consórcio devem repensar a sua decisão. Fale com a administradora e veja quais alternativas ela pode oferecer para que você não precise abrir mão do seu objetivo. Geralmente, elas disponibilizam opções mais interessantes do que o cancelamento ou a venda e podem diminuir o valor da parcela e do contrato, por exemplo.
Como você pôde ver, nem sempre vender cota de consórcio vale a pena! Essa é uma opção para consorciados que estão com dificuldades financeiras ou que passaram a desejar outros bens ou serviços. Antes de iniciar qualquer negociação, consulte a administradora e peça auxílio para tomar a melhor decisão.
Ainda tem dúvidas? Entre em contato com a Ademicon e saiba mais!