Que o consórcio auxilia os brasileiros a conquistarem seus projetos de maneira programada e sem cobrança de juros você já sabe, não é mesmo? Afinal, sobre essas e outras vantagens já falamos aqui, na matéria especial “Tipos de consórcio: conheça os principais, para que servem e como escolher o ideal!”. Agora, tem ideia de como os grupos de consórcio funcionam? Fique tranquilo, nós explicamos para você.
Os consorciados de um grupo parcelam integralmente o valor do crédito, permitindo que a aquisição de bens, sejam veículos, imóveis ou de algum serviço, se torne acessível e menos burocrática do que seria, caso fosse financiada por outra modalidade de compra. Portanto, se está pensando em adquirir algum bem, mas não tem dinheiro suficiente para fazer o pagamento à vista, é importante entender o funcionamento dos grupos e as etapas para fazer parte de um.
Como surgiram os grupos de consórcio
Em 1962, com a alta procura por melhores condições para a aquisição do carro próprio, funcionários de um banco resolveram se unir para criar uma modalidade de compra compartilhada. O objetivo era permitir aos interessados pagarem pelos veículos em parcelas.
Dessa forma, foi criado o primeiro grupo de consórcio do país, criando, literalmente, uma nova alternativa de compra parcelada genuinamente brasileira.
Ainda que tenha passado por uma série de transformações que modernizaram e deram maior segurança ao sistema, que hoje é regulado e fiscalizado pelo Banco Central (Bacen), basicamente, tudo funciona da mesma forma como começou.
Ou seja, pessoas com o mesmo interesse de compra se unem em um grupo, cujo propósito é formar um fundo comum que, ao longo do tempo, permitirá que todos os membros adquiram o bem ou serviço desejado.
O que é cobrado no grupo de consórcio
Para que todos realizem seus objetivos, cada consorciado fará o pagamento de uma parcela mensal, que servirá como contribuição para um fundo comum. Esse fundo será destinado à atribuição de crédito aos consorciados — cujo valor é utilizado para a compra do bem ou contratação do serviço — que será disponibilizado após a contemplação. Isso ocorre por sorteio ou lances nas assembleias mensais, dependendo da modalidade do consórcio (imóveis, serviços e veículos).
Eventualmente, de acordo com regras que devem ser especificadas no contrato de adesão ao consórcio, uma pequena parte da parcela mensal pode ser destinada a um fundo de reserva. A quantia acumulada nesse fundo servirá para cobrir algum imprevisto que possa surgir em decorrência de inadimplências ou de desistências por parte dos consorciados.
Além disso, também é cobrada uma taxa administrativa pelos serviços prestados por parte da empresa, e o valor é diluído nas parcelas. Pode haver, ainda, a cobrança de um seguro de vida prestamista, que garantirá a quitação do consórcio em casos de morte ou invalidez permanente total por acidente, por exemplo. Confira aqui quais são as principais taxas do consórcio.
Adesão a um novo grupo de consórcio
Quando deseja adquirir uma cota de consórcio — participação identificada numericamente, que vincula o consorciado à administradora e ao grupo do qual ele fará parte —, é possível que seja feita a adesão a um grupo inteiramente novo, que ainda não tenha se reunido em nenhuma assembleia. O grande atrativo de entrar nesse tipo de grupo está no valor das parcelas, que é menor do que de um já em andamento, pois o prazo para pagamento é maior.
Para aderir a um novo grupo de consórcio não é necessário enfrentar nenhuma burocracia. Ao contrário do que normalmente acontece com os financiamentos e empréstimos bancários, é simples e rápido.
Após apresentar à administradora os documentos pessoais básicos, como RG e CPF, basta o interessado assinar o contrato de adesão e fazer o pagamento da primeira parcela. Assim, ele passará a integrar o novo grupo, que, seguindo regra do Banco Central, deverá ser formalizado pela administradora em até 90 dias, contados a partir do primeiro contrato.
Grupos de consórcio em andamento
Outra opção é aderir a grupos de consórcio que estejam em andamento, ou seja, que já tenham realizado assembleias. Nesse caso, é preciso adquirir alguma cota vaga ou de reposição, que ainda esteja disponível junto à administradora, ou fazer a compra junto a algum consorciado que tenha desistido de participar do grupo.
Caso a cota seja da administradora, o valor das parcelas normalmente será maior do que aquele pago pelos demais consorciados. Essa condição é necessária para que o novo membro se mantenha equilibrado com os outros integrantes do grupo que estavam contribuindo desde o início.
Já o pagamento de cotas adquiridas de terceiros deverá ocorrer de acordo com a negociação com o vendedor. Convém destacar que esse tipo de acordo só pode ser feito após a autorização expressa da administradora, o que é indispensável para que a transação ocorra com segurança.
Tamanho do grupo de consórcio
De acordo com o Bacen, o grupo deve ter um número de consorciados que seja suficiente para torná-lo viável financeiramente. A quantidade de cotas disponíveis em um grupo é definida por cada administradora. No entanto, é preciso que haja uma adesão de, pelo menos, 70% delas para que ele tenha início.
Prazo de duração do grupo de consórcio
O prazo de duração é estabelecido de acordo com o número de participantes. Portanto, cabe a cada administradora definir quanto tempo ele durará, o que precisa ser claramente informado no contrato de adesão.
Os consorciados de um mesmo grupo terão a data de conclusão do contrato correspondente ao encerramento do grupo. Se o consorciado adquirir cota em um grupo em andamento, a duração do contrato será pelo prazo remanescente previsto para o encerramento dele.
Encerramento do grupo de consórcio
Desde que tenham sido cumpridas as condições estabelecidas no contrato, os grupos de consórcio são encerrados quando o prazo chega ao fim.
Por ocasião do encerramento, é possível que os consorciados tenham um valor a receber da administradora. Ela tem alguns dias para informar se restou saldo no fundo comum ou no fundo de reserva, caso esse último exista. Havendo valor remanescente, é feito o rateio proporcional entre todos os participantes.
Vantagens de fazer parte de um grupo de consórcio
Como já foi mencionado anteriormente, o consórcio é uma modalidade de compra bastante descomplicada, que passa distante de toda aquela burocracia exigida por outras alternativas. Além disso, como as administradoras não cobram juros sobre as parcelas, o preço final é consideravelmente mais baixo, se comparado aos financiamentos bancários, por exemplo.
Também vale destacar que quem participa de grupos de consórcio assume um compromisso de pagamento mensal, sendo visto como uma poupança programada, cujo valor será destinado a um fim específico. Assim, o consorciado tem acesso facilitado a imóveis, veículos leves e pesados, além de uma série de outras possibilidades.
Então, agora que você já sabe tudo sobre os grupos de consórcio, que tal escolher uma administradora de confiança e fazer parte de um? Entre em contato com a nossa equipe para conhecer os grupos da Ademicon, maior administradora independente de consórcio do Brasil, e as opções de créditos e valores de parcelas. Você pode escolher o que melhor se encaixa à sua necessidade. Fala uma simulação agora mesmo!