Na hora de comprar um imóvel ou veículo é natural pesquisar sobre as possibilidades de pagamento. E termos como taxa administrativa e juros se tornam normais. Nesse momento é importante conseguir separar as condições com clareza, seja através de um financiamento com uma instituição financeira ou do consórcio.
Historicamente, o consórcio foi criado há mais de 60 anos para ser uma opção mais viável do que as oferecidas por instituições financeiras e essa mecânica se mantém até hoje.
Os financiamentos geralmente exigem entrada, principalmente para a aquisição de imóveis. Além da entrada, quanto mais parcelas, mais caro fica um financiamento, por conta dos juros.
O que são juros?
Os juros são uma espécie de aluguel de dinheiro por um determinado período. A pessoa recebe o valor que precisa, mas quando for pagar, além do valor que emprestou terá que pagar uma taxa por esse aluguel. Essa taxa pode ultrapassar 11% ao ano, segundo dados do Banco Central.
Digamos que você gostaria de adquirir um imóvel que custa R$ 100 mil para pagar em dez anos. Ao final do financiamento você pagará os R$ 100 mil, mais 110% de juros. O valor total daria R$ 210 mi, o dobro do valor que você precisava.
O que é taxa de administração?
Já a taxa de administração é formada por uma pequena taxa destinada à administradora, mais fundo comum e fundo de reserva. Essa taxa é previsível e é possível calcular esse valor desde que o interesse da compra surge.
No contexto do consórcio, administradora é uma prestadora de serviço voltado à administração do consórcio. É importante saber qual é o papel da administradora para entender como é formada a taxa administrativa.
A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC) explica o que a administradora é responsável pela “formação do grupo, com a definição de características e análise da viabilidade econômica e financeira, considerando prazo, número de cotistas, valores dos créditos, critérios para atualização do crédito, número e frequência de contemplações por sorteio e lance, dentre outros fatores que intervêm na evolução do grupo. A administradora de consórcio também determina as normas de funcionamento – regras para sorteio e oferta de lances, condições para utilização do crédito”.
Continue a leitura e entenda melhor como funciona a taxa administrativa.
Taxas do consórcio
- ● Taxa de administração;
- ● Fundo comum;
- ● Fundo de reserva;
- ● Seguro prestamista;
- ● Planejamento financeiro.
Mensalmente os participantes do consórcio pagam uma quantia para que seja possível conceder cartas de crédito. Para que o sistema se torne viável, existem algumas despesas como taxa de administração, fundo comum e fundo de reserva. Explicamos melhor abaixo.
Taxa de administração
Além de ser remunerada pelo serviço de administração, a empresa do consórcio precisa cobrir todos os custos da operação — como os gerados com funcionários e instalações, entre outros —, necessários ao bom andamento dos grupos. Para que isso funcione, é cobrada a taxa de administração.
O valor da taxa de administração varia de acordo com o segmento do consórcio e a administradora. Para calcular o percentual da taxa que será cobrada em cada parcela mensal, basta dividir o total pelo número de parcelas. Assim, supondo que temos uma taxa de 10% em um consórcio de 50 meses, isso resultaria em uma cobrança mensal de 0,2% do valor do crédito a cada parcela paga.
Fundo comum
O pagamento das parcelas do consórcio forma o fundo comum, o caixa que permite o pagamento de crédito aos consorciados contemplados.
Fundo de reserva
Cada administradora pode ter uma política específica para cobrar o fundo de reserva. A Ademicon não trabalha com fundo de reserva no consórcio de imóveis. Também não há seguro de quebra de garantia. Para o consórcio de veículos e de serviços, existe fundo de reserva de 1%.
Seguro Prestamista
O seguro prestamista é uma taxa que integra a parcela do consórcio. Ele tem como objetivo principal quitar uma dívida do segurado sempre vinculada a um contrato em um eventual sinistro causado, por exemplo. Este seguro paga o saldo devedor existente na data do evento coberto (sinistro).
Planejamento financeiro
A melhor saída, independentemente do cenário é o planejamento financeiro. E nisso o consórcio está na frente!
A criação de um planejamento financeiro possibilita que você defina prioridades e estabeleça limites para cada categoria de despesa em seu orçamento. O primeiro passo é idealizar uma boa reserva de emergência ou investimento. Um recurso dessa natureza fornece a liberdade e a segurança para seu titular em situações de imprevisibilidade.
Após construir um montante para mantê-lo durante aproximadamente um ano, você já pode começar a planejar outros destinos ao seu dinheiro.
Nesse momento, o consórcio entra como um excelente recurso de auxílio na construção de um planejamento financeiro. O compromisso mensal estabelecido em um consórcio permite que você tenha a disciplina necessária para manter o objetivo firmado na hora da contratação. Seja a compra de um imóvel ou um veículo, por exemplo.
Tais itens demandam esforço de longo prazo para a aquisição e a melhor forma de manter um compromisso dessa natureza é por meio do vínculo com o consórcio.
Simulação
Antes de decidir qual modalidade escolher, faça simulações e procure a Ademicon! No final das contas será possível ter a certeza de que o consórcio é mais vantajoso.