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    Para começar a investir em imóveis é necessário definir os seus objetivos, conhecer os tipos de aplicação existentes e principalmente o movimento do mercado. Com tudo isso, fica mais fácil saber quando o investimento é bom para o seu bolso.  

    A Ademicon preparou este conteúdo guia completo, com os principais índices, fases do setor e o passo a passo para você começar. Acompanhe e boa leitura!

     

    Quando vale a pena investir em imóveis?

    O investimento vale a pena quando a sua busca é por segurança, valorização de médio e longo prazo e proteção do seu capital. Também é importante analisar se o momento do mercado é favorável e compatível com o seu momento financeiro, e se os imóveis disponíveis combinam com o seu objetivo para eles. A dica é sempre considerar:

     

    • Se é possível comprar o imóvel abaixo do valor de mercado com bom desconto, seja por conhecer o cenário imobiliário ou por ser uma região com potencial de crescimento;
    • Avaliar as ofertas de leilão que podem ter preços mais baixos, mas exigem mais cuidado e análise sobre a sua rentabilidade;
    • Considere o crescimento da cidade para investir, cidades em expansão populacional ou com muitas vagas de trabalho tendem a valorizar mais os imóveis.

    A aplicação em imóveis também compensa para diversificar a sua carteira e reduzir o risco global dos seus investimentos, porque é uma proteção contra a desvalorização de outros ativos, já que a demanda por moradia é constante.


    Tipos de investimento e suas vantagens

    O principal é a compra de imóveis para venda ou para alugar, além dos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e os Títulos de Crédito Imobiliário (Renda Fixa). Vamos conhecer em detalhes cada um deles:

    Compra Direta de Imóveis Físicos

    É a compra do imóvel por consórcio, financiamento ou particular para alugar depois. A vantagem está na geração de renda passiva que pode aumentar com o tempo conforme a valorização da casa, do apartamento ou da sala comercial e o reajuste de aluguel. Em contrapartida, pode ser difícil vender rapidamente e você também é responsável pelos custos de impostos e manutenções.

    Fundos de Investimento Imobiliário – FIIs

    Reúne o dinheiro de várias pessoas para investir em imóveis ou em ativos relacionados e dá direito às cotas do patrimônio que vêm do aluguel, se é um fundo de tijolo, ou de ativos financeiros (como os FIIs e CRIs), se é um fundo de papel. É vantajoso porque permite a aplicação com valores menores do que o de compra direta e é administrado por gestores especializados, mas está sujeito ao desempenho do mercado, que influencia nas cotas.

    Quanto rende R$ 1.000,00 em fundos imobiliários por mês?

    Depende do Dividend Yield (DY) ou rendimento em dividendos de cada fundo. Ele não é fixo e varia conforme a distribuição de dividendos dos aluguéis de imóveis que o fundo tem. Então, se você quiser saber “quanto rende 10 mil em ações imobiliárias”, precisa entender primeiro o rendimento do seu Fundo e multiplicar pelo seu investimento.

    Por exemplo: se o DY for de 1,00% ao mês e você investiu os R$ 1.000,00, então o seu rendimento será de R$ 10,00/mês

    Títulos de Crédito Imobiliário (Renda Fixa)

    São as  Letras de Crédito Imobiliário – LCI e os Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI. No primeiro, você empresta dinheiro ao banco para financiar imóveis e recebe um papel (letra) com a promessa de devolução do dinheiro para você com juros, depois de um prazo combinado. Já o CRI é um título emitido por uma seguradora e representa o pagamento que as construtoras, incorporadoras e bancos vão receber dos clientes que financiaram os imóveis.

    Nos dois, a vantagem é serem previsíveis e seguros, com isenção no imposto de renda. Por outro lado, não acompanham a inflação e em momentos de alta, o retorno pode não ser igual.

    Além das opções, conhecer as mudanças de mercado também ajuda a ter o imóvel como investimento rentável. Siga a leitura!

     

    As fases do mercado imobiliário

    Homem segurando uma lupa analisando um gráfico ao lado de uma casa em maquete, notas de dinheiro e moedas. Ele está entendendo se é bom investir em imóveis.
    Antes de investir no mercado imobiliário, conheça todas as suas fases e como influenciam na sua aplicação.

     

    O resultado do seu investimento em imóveis é influenciado pela flutuação que representa os ciclos de alta e baixa valorização, divididos em: recuperação, expansão, superoferta (ou recessão) e estagnação (ou recuo). Funciona assim:

     

    Recuperação

    Retomada depois de um período de baixa, com o número de vendas e a procura pelo crédito imobiliário aumentando gradualmente. É uma oportunidade de investir em imóveis por valores mais acessíveis.

    Expansão

    O setor já ganhou força. É uma boa fase para investir no mercado imobiliário porque os preços estão valorizados, os juros mais baixos e há incentivo à construção.

    Superoferta

    Conhecida como recessão, a oferta começa a ser maior que a demanda e uma quantidade grande de imóveis fica à venda. Os preços estabilizam ou caem e o mercado fica mais cauteloso e flexível. Para quem quer fazer investimento em imóveis, é o momento de negociar aluguéis mais vantajosos.

    Estagnação

    O mercado desaquece e cresce a quantidade de imóveis parados e sem venda. Os compradores estão cuidadosos e até a construção desacelera. Neste momento, ao investir em imóveis, foque em locações com condições especiais para garantir geração de renda, porque o mercado está se preparando para a próxima recuperação.

    Quais são os índices que devo acompanhar?

    Alguns dos principais índices para acompanhar são:

    • IGP-M: para acompanhar o reajuste de aluguel e contratos;
    • IPCA: índice oficial da inflação e medido pelo IBGE;
    • • INCC: Índice Nacional de Custo da Construção que influencia os custos de insumo e mão de obra;
    • • FipeZAP: monitora a variação de preços dos imóveis residenciais e comerciais;
    • • IFIX: mostra o desempenho médio dos Fundos de Investimento na B3 (Bolsa de Valores);
    • • Taxa Selic: a taxa básica de juros que influencia os financiamentos imobiliários;
    • • CUB: Custo Unitário Básico da Construção Civil que indica o custo básico por metro quadrado de uma obra;
    • • VGV e VGL: indicativos do Volume Geral de Vendas e Volume Geral de Vendas com Vendas e Distratos, para acompanhar o desempenho de novos negócios do setor;
    • • Taxa de Vacância: calcula a proporção de imóveis desocupados no mercado, para indicar a oferta e demanda.

    Com todas essas informações, o próximo passo é colocar tudo em prática!

     

    Investir em imóveis: passo a passo para começar

    Comece com uma organização completa das suas finanças: quanto de renda entra e sai, quanto sobra por mês e qual valor é possível destinar para a aplicação, independentemente do modelo. Criar uma planilha de controle dos gastos te ajuda nessa missão.

     

    Planeje-se com a Planilha de Organização Financeira da Ademicon!

    Depois, você pode seguir as etapas abaixo:

    1. Estudar o mercado: para descobrir a melhor opção no momento;
    2. Definir o seu objetivo: geração de renda mensal ou valorização de longo prazo para venda;
    3. Manter uma reserva de emergência: para custos da compra, impostos, manutenção e imprevistos;
    4. Escolher o formato de investimento: compra direta, um Fundo, títulos de crédito ou mesmo o consórcio de imóveis;
    5. Analisar as opções de imóvel: para escolher o mais alinhado ao seu objetivo.

     Como o consórcio ajuda no investimento imobiliário?

    O consórcio é um modelo de investimento sem juros e sem entrada, que dá acesso aos  imóveis com muito mais economia do que um financiamento, além de garantir mais poder de compra, já que com o crédito, o pagamento é feito à vista com margem para negociação.

    É uma maneira de se planejar com mais tranquilidade ao investir em imóveis, porque a compra é programada: você escolhe o valor e o prazo de pagamento, contribui mensalmente com as parcelas e, ao ser contemplado, faz a compra do imóvel para vender, alugar ou investir em geração de renda na aposentadoria.

     Em quais tipos de imóveis consigo investir como consórcio?

    Investir em imóveis é uma decisão que pode trazer bons frutos no futuro; basta aproveitar o conhecimento que trouxemos hoje na hora de começar. Conte com o consórcio de imóveis da Ademicon para um investimento mais seguro.

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