Planejar o seu orçamento é um momento de análise e de definir quais serão as suas metas para o futuro. Por isso, entender a diferença entre guardar dinheiro, poupar ou investir é importante e vai te ajudar a decidir qual o seu próximo passo.
Nesse conteúdo te explicamos como cada uma dessas etapas funcionam e qual o melhor investimento para construir patrimônio e gerar renda extra sem dores de cabeça com o seu plano financeiro.
Boa leitura!
Qual a diferença entre guardar dinheiro, poupar ou investir?
Guardar é quando você faz um controle dos seus gastos para ter dinheiro disponível no futuro e poupar é separar o dinheiro de forma consciente, pensando a longo prazo, para acumular uma reserva. Já investir é o próximo passo, quando o dinheiro poupado é usado em ativos que geram algum rendimento acima da inflação, para criar capital e crescer.
Eles podem ser interligados. Ou seja, você pode guardar agora, para criar a reserva e depois fazer a aplicação, semelhante ao explicado abaixo:
| Guardar Dinheiro | Poupar | Investir | |
|---|---|---|---|
| Objetivo | O controle das suas despesas atuais, criando reserva para o futuro. | O acúmulo da reserva de emergência e de investimento criados no passo anterior. | Aplicação do dinheiro separado para rendimento e construção de patrimônio. |
| O que é preciso | Mapeamento dos seus ganhos e gastos e ajuste de hábitos. | Definir qual parte da renda vai para qual fim específico e reservar o valor. | Escolher sua carteira de investimentos e aplicar o dinheiro. |
| Riscos e Retornos | O dinheiro não é perdido, mas ainda não rende. | O risco é baixo, mas o retorno também. O acesso ao dinheiro é imediato. | O retorno costuma ser maior, mas existem os riscos de cada tipo de investimento. |
| Na prática | Evitar gastos não essenciais. | Depositar o dinheiro em uma conta poupança ou à parte. | Aplicar em ações, fundos de investimento, consórcios, etc. |
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Como escolher entre eles no meu planejamento?
Essa escolha depende dos seus principais objetivos financeiros. Se as suas metas são de curto prazo e emergências, o ideal é guardar dinheiro. Mas se você quer preparar o orçamento como ponto de partida para objetivos maiores, então o recomendado é poupar. No momento em que já está pronto para metas de longo prazo, rentabilidade e aumentar o seu patrimônio, então é hora de começar a investir.
Na decisão, considere o quanto você precisa, o nível de risco que pode aceitar e o prazo, porque em prazos curtos a volatilidade (medida da frequência e intensidade das mudanças) dos investimentos pode ser prejudicial, então prefira guardar ou poupar.
Para prazos mais longos, fica mais fácil lidar com oscilações e buscar aplicações com maior retorno médio, como os fundos de investimento. Outro ponto importante é sua saúde emocional ao risco: prefira opções mais seguras se a volatilidade do mercado pode ser um fator de grande estresse para você.
O que é a regra do 50/30/20 e como usar para guardar, poupar ou investir?
Essa regra é uma forma simples de organizar sua renda líquida mensal, dividindo em três categorias:
- •50% para as despesas essenciais como alimentação e moradia;
- •30% para gastos de estilo de vida, como lazer;
- •20% para economizar, poupar ou investir.
A regra não define se você deve guardar dinheiro ou investir, mas é uma forma de começar a organizar as suas finanças e descobrir também como poupar dinheiro com margem e sem precisar fazer grandes sacrifícios.
O método 50/30/20 também pode ser adaptado conforme a sua realidade, aumentando ou reduzindo a participação de cada categoria.
Agora que entendemos qual a diferença entre poupar e investir, e também guardar, vamos conhecer como aproveitar cada um desses recursos individualmente.
Qual é a melhor forma de guardar o dinheiro?

Você já conhece o segredo: o planejamento é a melhor forma de como guardar dinheiro, com metas realistas e o uso de ferramentas que automatizam algumas rotinas e ajudam a controlar gastos impulsivos, como o débito automático das contas do mês e aplicativos de gestão do uso do seu dinheiro.
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A escolha de onde guardar dinheiro precisa estar alinhada com os seus objetivos. Uma opção é começar com investimentos mais conservadores de renda fixa, como os CDBs (Certificado de Depósito Bancário) e depois evoluir. Para quem quer ter o valor disponível mas sem risco, contas remuneradas ou a poupança oferecem soluções simples e de fácil acesso.
Quanto rende R$ 1.000 na poupança no mês?
Em 2025 esse valor rende aproximadamente R$ 5,00 por mês, se considerar a taxa Selic a 14,25% e a Taxa Referencial zerada. Se a Selic estiver em 15,25% com a TR quase zerada, esse valor passa a ser de R$ 6,70 por mês.
Esses rendimentos são creditados na poupança no aniversário de depósito, ou seja, a cada 30 dias no mesmo dia em que o primeiro depósito foi feito, e variam conforme as taxas mencionadas acima.
O que é a Taxa Referencial?
Ela é um índice de correção monetária que ajuda a estabilizar a economia do país desde 1991, quando foi criada. Suas aplicações principais são na poupança e também no Fundo de Garantia, além de influenciar financiamentos imobiliários.
Onde é mais seguro guardar dinheiro?
É importante avaliar a sua necessidade, mas para as reservas de emergência e que podem precisar de resgate rápido, o ideal é apostar em investimentos de baixo risco e alta liquidez como Tesouro Selic, CDBs de bancos grandes e que tenham cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) e contas digitais com rendimento de 100% do CDI, também garantidas pelo FGC.
A opção mais segura é procurar manter o dinheiro em instituições reguladas e aproveitar as garantias que oferecem para proteger os valores aplicados.
Quais são as opções para poupar dinheiro?

Algumas ações no dia-a-dia te ajudam a poupar dinheiro, começando por priorizar os gastos essenciais e cortar aquilo que não é totalmente necessário, como excesso de deliverys, assinaturas de streaming, etc. Além disso, as opções de CDB, Tesouro Direto e outros fundos de investimento que vimos no tópico anterior também são uma boa alternativa nesse momento.
Para quem tem um pouco mais de prazo, as LCIs (Letra de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio) são opções isentas de imposto de renda para pessoa física, mas costumam ter prazos de carência. Fundos de renda fixa de curto prazo também podem ser usados para poupar com rentabilidade, mas lembre-se sempre de entender as taxas de administração.
Por fim, o próximo passo é como investir. Siga a leitura!
Prefiro investir: qual a opção mais segura?

Dentre os investimentos do mercado financeiro, o Tesouro Selic é considerado o mais seguro do país, além dos já citados CDBs, LCIs e LCAs que têm a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Quando vamos além, é importante encontrar uma aplicação que proteja a sua saúde financeira e permita a construção de patrimônio para um futuro mais tranquilo e seguro, como o consórcio.
O consórcio é uma modalidade para a compra programada, sem entrada e sem juros de imóveis, veículos e serviços como cirurgia plástica, festas de casamento e de aniversário, viagens dentro e fora do Brasil e atividades de estudo, além do consórcio agro para o dia-a-dia no campo.
Nele você aplica o valor que tem disponível no seu planejamento para contratar uma carta de crédito. O prazo de pagamento é escolhido por você, para as parcelas serem confortáveis para o seu bolso. Assim, você investe em patrimônio e projetos pessoais sem estresse financeiro e no seu tempo.
É uma alternativa ideal para o futuro, com uma aposentadoria em que você terá recursos para geração de renda complementar ao INSS ou até mesmo para começar a empreender e criar mais uma fonte de entrada de dinheiro.
Diferente de financiamento que tem altas taxas, o consórcio é um investimento pensado para caber no seu orçamento com segurança e retorno garantido, afinal, ao ser contemplado, você compra o bem ou o serviço que deseja para a finalidade que precisa.
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Neste conteúdo você aprendeu que guardar dinheiro, poupar ou investir são importantes para a saúde do seu orçamento e que também caminham lado a lado com os seus objetivos. Conte com a Ademicon e para aprender ainda mais sobre finanças e consórcio, siga lendo o nosso blog.