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    O mercado financeiro pode parecer complicado, especialmente para quem está começando a se aventurar por ele e entender as opções de aplicação do seu dinheiro. Por isso, explicamos neste conteúdo tudo o que você precisa saber sobre fundo de investimento: o que é, como eles funcionam, como escolher e qual a alternativa mais segura e saudável para o seu planejamento.

    Vamos lá? Boa leitura!

    Fundo de investimento: o que é?

    É uma modalidade coletiva de aplicações financeiras em que os investidores unem os seus recursos e dividem em cotas para a gestão de um profissional especializado que decide como investir o capital total em uma carteira com ativos como ações, títulos de renda fixa, moedas, etc; conforme o que foi acordado nas regras do grupo, criando um patrimônio comum.

    O patrimônio é distribuído conforme a quantidade de cotas que cada participante tem para que os lucros e prejuízos do investimento sejam compartilhados na mesma proporção do valor que você investiu. Assim, é possível ter acesso a diferentes oportunidades com mais praticidade, enquanto especialistas cuidam da estratégia de compra, venda e alocação dos recursos.

    Parece confuso? Vamos a um exemplo de o que é um fundo de investimento na prática: 

    Você faz parte de uma sociedade para um projeto imobiliário, em que várias pessoas colocam dinheiro para comprar e reformar um prédio. O investimento é administrado por uma empresa (gestor) responsável por decidir quais apartamentos comprar, contratar a reforma e negociar os aluguéis ou venda, seguindo um contrato que define os objetivos, riscos e regras.

    O dinheiro que você e os demais investidores colocaram fica em um caixa único, que o gestor usa para execução. Então, quando o edifício fica disponível no mercado e começa a valorizar gerando lucro com o aluguel/ vendas, esse valor é distribuído proporcionalmente ao que cada um investiu (número de cotas). Ou seja: se você colocou 30% em recurso, recebe 30% do lucro.

    Outro ponto importante sobre como funcionam, é que as cotas sobem ou descem conforme o desempenho dos ativos. Ou seja, se os investimentos tiverem bons resultados no mercado, o patrimônio cresce; caso contrário, pode ter desvalorização.

    Também pode haver taxas para remunerar o trabalho de gestão e administração, normalmente descontadas diretamente do fundo.

    Depois de entendermos o que é e como funcionam, vamos conhecer as opções:

    O que é a carteira de um fundo de investimento?

    Homem sentado à mesa em frente ao computador com uma prancheta e caneta na mão. Ele está lendo sobre Fundo de Investimento, o que é e suas vantagens e agora está conhecendo as opções.
    Entender a liquidez de cada tipo de fundo de investimento, te ajuda a escolher em qual aplicar o seu dinheiro.

     

    A carteira de um fundo de investimentos é o conjunto dos ativos financeiros (ações, títulos, moedas, etc) e a base para a estratégia do fundo. Nela, o gestor pode optar por diversificar as categorias de investimento, definindo conforme o objetivo, risco e liquidez estabelecidos no regulamento do fundo.

    O que é liquidez?

    É o quão fácil um ativo pode ser convertido em dinheiro com rapidez e sem perdas. Por exemplo: ações de grandes empresas podem ser convertidas em dinheiro quase instantaneamente e, por isso, têm alta liquidez. Um imóvel residencial tem baixa liquidez porque precisa passar pelo processo de venda, e por isso, leva um tempo maior para ter o valor na conta.

    Ambos valem a pena e você vai receber o dinheiro, mas um é mais rápido do que o outro e devem ser escolhidos de acordo com o seu plano financeiro.

    Quais são os Fundos existentes?

    Eles são classificados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela ANBIMA baseado nos ativos e os principais são:

    Fundos de renda fixa

    Cerca de 80% (no mínimo) do patrimônio é investido em ativos como títulos públicos federais, emitidos pelo Governo Federal por meio do Tesouro Nacional, além de opções em que você “empresta” dinheiro ao banco em troca de juros, ou seja, ele deve devolver o valor para você acrescido de juros ou uma remuneração fixa, dependendo da regra do investimento, em uma data predeterminada, como:

    • •CDBs: Certificado de Depósito Bancário;
    • •LCIs: Letra de Crédito Imobiliário;
    • •LCAs: Letra de Crédito do Agronegócio;
    • •Debêntures: títulos de dívidas emitidos por empresas para captar recursos no mercado.

    São fundos que buscam estabilidade e previsibilidade, com menor oscilação e normalmente procurados por quem deseja segurança e constância no longo prazo.

    Fundos de Ações

    São as aplicações na bolsa de valores e outros relacionados. Costumam oferecer resultados mais expressivos ao longo do tempo, mas com maior variação. Interessante para perfis de investidores moderados e arrojados.

    Fundos Cambiais

    Investem em ativos ligados à variação de moedas como dólar e euro. São úteis para proteger o patrimônio em cenários de oscilação econômica e para quem deseja exposição internacional sem aplicar diretamente fora do país.

    Fundos Multimercado

    Combinam estratégias e podem investir em diferentes classes de ativos, como renda fixa, ações e câmbio. Buscam maior rentabilidade com gestão ativa, sendo uma escolha interessante para quem deseja mais dinamismo.

    Fundo de Investimento Imobiliário (FIIs de Tijolo ou Papel)

    Aplicação em imóveis como galpões logísticos, hospitais, prédios comerciais e shoppings, conhecidos como FIIs de tijolo; ou títulos de dívidas do setor, como CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e LCIs (Letra de Crédito Imobiliário) que são as FIIs de papel.


    Muitos investidores escolhem o fundo de investimento imobiliário para gerar renda mensal por meio do aluguel desses imóveis ou dos juros das FIIs de papel.

    Outros Fundos:

    • •ETFs (Exchange Traded Funds ou Fundos de Índice): investimentos negociados na bolsa de valores e que replicam o desempenho de um índice do mercado, como o Ibovespa;
    • •Fundos de Previdência: para construção de patrimônio no longo prazo;
    • •Fundos de Crédito Privado: investimento em títulos de dívida emitidos por empresas;
    • •Fundos de Commodities: aplicação em ativos ligados a produtos como petróleo, ouro, soja e minério de ferro.

    Foram muitas informações até aqui, então, resumimos na imagem abaixo o que é fundo de investimento e como ele funciona. Olha só:

    Imagem ilustrativa que explica o que é um fundo de investimento e como ele funciona.

    Imagem ilustrativa que explica o que é um fundo de investimento e como ele funciona.
    Na hora de escolher o seu investimento, avalie os seus objetivos de curto, médio e longo prazo.

     

     

    Como escolher o melhor fundo para o meu perfil?

    É preciso combinar o seu perfil de investidor, os objetivos financeiros a curto, médio e longo prazo e quais as possibilidades do seu orçamento. Algumas instituições financeiras também oferecem o Teste de Suitability para ajudar a definir o seu perfil e direcionar melhor as suas escolhas.

    Investidores que preferem estabilidade e previsibilidade costumam optar por fundos de renda fixa, enquanto quem investe com prazo mais longo pode buscar alternativas como fundos multimercado ou de ações, que costumam oferecer maior potencial de rentabilidade ao longo do tempo. 

    O mais importante é entender que cada fundo possui uma estratégia própria, e alinhar essa escolha ao seu perfil é o que garante decisões mais seguras e consistentes.

    Escolha com segurança usando o Guia para Aprender a Investir da Ademicon!

    A diversificação é um elemento essencial em qualquer planejamento financeiro, porque distribuir os recursos entre diferentes tipos de fundos e alternativas ajuda a equilibrar riscos e construir resultados mais consistentes ao longo do tempo.

     

    É seguro investir em fundos?

    Assim como todo investimento, existem riscos, mas pode ser seguro. Tudo depende do tipo de fundo, dos ativos que fazem parte, seu perfil de investidor e da experiência do gestor. Além disso, no Brasil, essa área é regulamentada e fiscalizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela ANBIMA, o que também ajuda a ter mais transparência e proteção.

    O patrimônio pertence ao fundo, e não à quem o administra, garantindo separação entre os recursos dos cotistas e a empresa responsável pela gestão e deixando o processo menos suscetível aos riscos.

    Uma opção é apostar em investimentos menos voláteis, ou seja, que não flutuam tanto com as oscilações do mercado, como o consórcio em uma administradora de confiança.

    Por que o consórcio é uma estratégia de investimento inteligente?

    Mulher observa sorridente a maquete de uma casa do seu fundo de investimento imobiliário.
    O consórcio garante o seu poder de compra, por isso, você constrói patrimônio sem risco de perder dinheiro entre o contrato e a contemplação.

     

    Ele é um investimento consistente, que estimula a disciplina financeira a longo prazo, permitindo que você construa patrimônio e realize a conquista de bens e projetos pessoais sem precisar se preocupar com a volatilidade do mercado, porque o crédito que você contrata não é reduzido se o valor de mercado baixar.

    O consórcio funciona de forma semelhante ao fundo de investimento: ele também é uma compra programada e planejada em grupo, em que pessoas com o mesmo objetivo se unem para formar o fundo comum gerenciado por uma administradora fiscalizada e regulamentada pelo Banco Central do Brasil e a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio, como a Ademicon.

    Você contrata uma cota no valor que deseja para a compra de imóveis, veículos, infraestrutura agrícola e serviços como estudo, viagens, festas de casamento e aniversário e cirurgias plásticas, etc; Então, todo mês contribui com as parcelas que constroem o fundo de onde vem os valores nas contemplações.

    É uma forma segura e mais econômica de construir patrimônio, porque não tem juros ou entrada e, se houver desvalorização no mercado, a sua cota continua no mesmo valor  de quando foi contratada, garantindo que você vai comprar o bem que deseja sem estresse financeiro.

    Um grande diferencial é que, no caso de imóveis, por exemplo, o crédito é reajustado pelo INCC – índice Nacional de Custo da Construção, para acompanhar o preço de mercado do bem. Esse reajuste é cobrado na parcela e revertido para o seu crédito, ou seja, você recebe o valor atualizado da casa, apartamento, terreno ou sala comercial que vai adquirir, quando sua cota for premiada.

    Para quem busca planejar, crescer e investir com mais estratégia, o consórcio é uma alternativa saudável e rentável a longo prazo. Comece fazendo uma simulação no site da Ademicon e conheça suas opções.

    Obrigado por ler até aqui. Agora você entende tudo sobre fundo de investimento, o que é, como funciona e como investir com segurança. Para mais conteúdos como este, siga no nosso blog.

     




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