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    Para quem está comprando um imóvel, quer ampliar ou mudar o lar, as reformas são um jeito rápido de deixar a casa ou apartamento com a sua cara, além de ajudar a valorizar para uma futura venda. Uma das principais preocupações é com o pagamento e quais as opções disponíveis para aliviar o orçamento. Dentre as dúvidas, uma delas é: será que posso usar o FGTS para reforma? 

    Embora o Fundo de Garantia seja liberado para a compra de imóveis, existem regras específicas para o uso em outras situações. Por isso, vamos explicar como usar FGTS para reformar e qual a melhor alternativa para fazer a modificação ou ampliação que você precisa, sem precisar se preocupar com o financeiro ou encontrar dificuldades legais.  

    Vamos lá? Boa leitura!

    É possível utilizar o FGTS para reforma?

    Atualmente, em 2025, a legislação não permite o uso do FGTS para reforma residencial. A opção liberada pelo Governo, neste caso, é contratar um financiamento de construção ou reforma junto aos bancos e instituições financeiras.

    A mesma regra também se aplica na compra de materiais para a construção ou de terrenos sem construção, mas isso pode mudar: em andamento no Congresso Nacional, o Projeto de Lei n.º 2.550 pretende alterar a legislação atual e permitir a aquisição de insumos para construção com o FGTS.

    Então, se sua dúvida é “quando o FGTS será liberado para reforma em 2025”, o recomendado é acompanhar as regras junto à Caixa Econômica Federal, que deve atualizar no seu site, se o projeto de lei for aprovado. Por hora, o FGTS pode ser usado para comprar casas ou apartamentos e imóveis comerciais que já estejam prontos para uso.

    Quanto a Caixa libera para reforma?

    Para reformar com crédito da Caixa, como vimos, é preciso contratar um financiamento. Segundo o banco, o valor máximo de financiamento habitacional em contratos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) é de até R$ 1,5 milhão, enquanto no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), não existe limite, desde que atenda ao percentual determinado pela quota.

    O principal cuidado é com o comprometimento financeiro que um financiamento exige, já que além dos custos de entrada, esse modelo de compra também sofre com a incidência de altos juros e da correção dos indexadores, como a Taxa Referencial (TR) e o Índice Nacional de preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

    O ideal é procurar por opções programadas e que cubram a reforma sem complicações legais, sem juros e sem entrada, como o consórcio de imóveis, por exemplo.

    Como fazer o Construcard com o FGTS?

    A legislação também não permite usar o FGTS diretamente no Construcard, uma linha de crédito da própria Caixa Econômica, destinada à compra de materiais de construção, sendo recomendado o financiamento habitacional ou até mesmo o saque-aniversário do Fundo de Garantia, como um acesso rápido a dinheiro extra para uso na reforma ou construção.

    Essas opções também exigem organização financeira tanto para o pagamento, quanto para que a retirada do saque não seja sentida mais a frente, em uma outra necessidade do seu orçamento.

    Nós sabemos que uma reforma também está ligada a uma conquista, ao bem-estar de quem mora na casa e ao planejamento do futuro, afinal, vender um imóvel reformado significa aumentar o preço no mercado, certo?

    Também entendemos que organizar esse momento pode ser estressante, principalmente com as travas dos modelos tradicionais de pagamento. A boa notícia é que o consórcio é uma saída econômica para o uso em reformas e construções, embora o uso do FGTS seja limitado.

    Siga a leitura que nós te explicamos!

    Posso reformar um imóvel usando o FGTS no consórcio?

    Homem e mulher vestidos com acessórios de segurança de obra, seguram um piso de cerâmica e fazem a marcação com esquadro para cortar a peça.
    Embora não seja possível usar o FGTS para reforma no consórcio, dá para usar a modalidade e comprar um imóvel do seu jeitinho, com mais economia.

     

    Não é possível usar o Fundo de Garantia para reformar pelo consórcio, mas dá para comprar uma casa ou um apartamento já pronto e do jeitinho que você deseja!

    Para isso, você precisa primeiro contratar o consórcio imobiliário, ser contemplado e receber a liberação da carta de crédito. Depois, é só comprar o imóvel nas características e modelo que precisa, sem precisar se preocupar com a reforma.

    “Mas e se eu quiser reformar mesmo assim?”. No consórcio de imóveis, o Fundo de Garantia pode:

    • •Reduzir o valor das parcelas do consórcio em até 80%, em um período de 12 meses;
    • •Amortizar o consórcio, usando o FGTS para reduzir ou quitar o valor total;
    • Oferecer o saldo do Fundo de Garantia como lance para acelerar a contemplação.

    Tudo isso proporciona economia de dinheiro, afinal, o valor que você desembolsaria para esses pagamentos foi substituído pelo uso do FGTS e agora pode ser direcionado para reformar a casa ou o apartamento.

    Ou seja, o fluxo é: contratar o consórcio, usar o FGTS para quitar ou amortizar, comprar o seu imóvel, reformar por conta com o dinheiro poupado. Mas antes, atente-se às regras da Caixa Econômica para essa modalidade:

    • O trabalhador precisa ter, pelo menos, 3 anos de trabalho formal, com carteira assinada e depósitos regulares no Fundo de Garantia;
    • •Não ter mais nenhum outro financiamento imobiliário ativo no SFH;
    • O imóvel a ser comprado deve ser o único em que ele é dono no município;
    • Ser titular da conta do FGTS;
    • Ter o consórcio com as parcelas em dia e ativo.

    Depois que a sua cota for contemplada, as regras para pagar o seu imóvel são definidas pela administradora do consórcio, já que ela avalia e faz a liberação do pagamento diretamente ao corretor ou imobiliária.

    Como funciona o consórcio de imóveis?

    O consórcio de imóveis é uma compra coletiva em que outras pessoas com o mesmo objetivo se reúnem em um único grupo e contribuem mensalmente para a formação do fundo comum, de onde vem o crédito para a carta que permite a compra à vista, sem juros e sem entrada. As contemplações acontecem por lance ou sorteio nas assembleias mensais e você pode comprar casas, apartamentos e salas comerciais, novos ou usados.

    O grupo é gerenciado pela administradora do consórcio, que deve ser autorizada pelo Banco Central do Brasil, assim como a Ademicon. O tempo de duração do contrato e o valor das parcelas é definido por você, no momento da contratação, para garantir que ela caiba no seu bolso e se adeque ao seu orçamento.

    Além disso, o consórcio não sofre incidências de juros, existindo apenas a taxa de administração, prevista desde o primeiro momento e com valores abaixo dos modelos tradicionais. A correção da carta é feita pelo Índice Nacional de Construção Civil – INCC, para o seu crédito estar sempre de acordo com o valor atualizado do mercado, garantindo poder de compra.

    Embora não seja possível usar o FGTS para reforma pelo consórcio, a economia que ele proporciona na compra do imóvel permite investir os seus recursos para adaptar o bem como preferir. Comece simulando o seu crédito ou parcela no site da Ademicon e nossos consultores entrarão em contato para te ajudar!

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